quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

O que estamos fazendo com nossas crianças?

Outro dia, passeando pela internet, me deparei com esse texto que copio a seguir e infelizmente, ele ilustra uma triste realidade. Hoje vemos crianças que assistem os brinquedos brincarem, que não sabem o que fazer sem um iPad ou celular na mão. Será que não é hora de repensar?


                                       


Estímulo demais, concentração de menos. Estamos enlouquecendo nossas crianças 

(por  | 28/04/2015)


Vivemos tempos frenéticos. A cada década que passa o modo de vida de dez anos atrás parece ficar mais distante: dez anos viraram trinta, e logo teremos a sensação de ter se passado cinquenta anos a cada cinco. E o mundo infantil foi atingido em cheio por essas mudanças: já não se educa (ou brinca, alimenta, veste, entretém, cuida, consola, protege, ampara e satisfaz) crianças como antigamente:
  • O iPad, por exemplo, já é companheiro imprescindível nas refeições de milhares de crianças;
  • Em muitas casas a(s) TV(s) fica(m) ligada(s) o tempo todo na programação infantil – naqueles canais cujo volume aumenta consideravelmente durante os comerciais – mesmo quando elas estão comendo com o iPad  à mesa;
  • Muitas e muitas crianças têm atividades extra curriculares pelo menos três vezes por semana, algumas somam mais de 50 horas semanais de atividades, entre escola, cursos, esportes e reforços escolares.
  • Existe em quase todas as casas uma profusão de brinquedos, aparelhos, recursos e pessoas disponíveis o tempo todo para garantir que a criança “aprenda coisas” e não “morra de tédio”;
  • As pré escolas têm o mesmo método de ensino dos cursos pré vestibulares. 
Tudo está sendo feito para que, no final, possamos ocupar, aproveitar, espremer, sugar, potencializar, otimizar e, finalmente, capitalizar todo o tempo disponível para impor às nossas crianças uma preparação praticamente militar, visando seu “sucesso”. O ar nas casas onde essa preocupação é latente chega a ser denso, tamanha a pressão que as crianças sofrem por desenvolver uma boa competitividade.
Porém, o excesso de estímulos sonoros, visuais, físicos e informativos impedem que a criança organize seus pensamentos e atitudes, de verdade: fica tudo muito confuso e nebuloso, e as próprias informações se misturam fazendo com que a criança mal saiba descrever o que acabou de ouvir, ver ou fazer.
Além disso, aptidões que devem ser estimuladas estão sendo deixadas de lado:
  • crianças não sabem conversar
  • não olham nos olhos de seus interlocutores
  • não conseguem focar em uma brincadeira ou atividade de cada vez (na verdade a maioria sequer sabe brincar sem a orientação de um adulto!)
  • não conseguem ler um livro, por menor que seja.
  • não aceitam regras
  • não sabem o que é autoridade.
  • pior e principalmente: não sabem esperar.
Todas essas qualidades são fundamentais na construção de um ser humano íntegroindependente e pleno, e devem ser aprendidas em casa, em suas rotinas.
Precisamos pausar. Parar e olhar em volta. Colocar a mão na consciência, tirá-la um pouco da carteira, do telefone e do volante: estamos enlouquecendo nossas crianças, e as estamos impedindo de entender e saber lidar com seus tempos, seus desejos, suas qualidades e talentos. Estamos roubando o tempo precioso que nossos filhos tanto precisam para processar a quantidade enorme de informações e estímulos que nós e o mundo estamos lhes dando.
Calma, gente. Muita calma. Não corramos para cima da criança com um iPad na mão a cada vez que ela reclama ou achamos que ela está sofrendo de “tédio”. Não obriguemos a babá a ter um repertório mágico, que nem mesmo palhaços profissionais têm, para manter a criança entretida o tempo todo. O “tédio” nada mais é que a oportunidade de estarmos em contato conosco, de estimular o pensamento, a fantasia e a concentração.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Ficar em hotel é um B.O para você?

A impessoalidade é uma das características que mais incomoda viajantes de qualquer parte do mundo. 

As motivações para alguém arrumar as malas são das mais variadas, incluindo lazer, estudo, trabalho, saúde, mas independente da razão da viagem, ficar em um local onde você possa se sentir em casa e ainda contar com as dicas de alguém que mora na região pode fazer toda a diferença.



Hoje em dia, com o auxilio da tecnologia, ficou fácil encontrar um lugar assim.

Uma das plataformas que vêm crescendo em todo o mundo é o Airbnb, fundado em 2008, presente em mais de 34 mil cidade e 191 países

Além da experiência de passar alguns dias como se fosse um morador local, você pode contar ainda com a comodidade de ter a sua disposição a infraestrutura de uma casa.

Clique no link abaixo e conheça um pouco mais desse universo.


Até a próxima!!!


segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Dor e qualidade de vida

Dor e qualidade de vida

Matéria publicada na revista Ser mais em 25 de outubro de 2015.


Hoje em dia por todos os lados escutamos que as pessoas estão em busca de qualidade de vida. Mudam de endereço, fazem exercício, dieta, trabalham mais para ganhar mais, tudo pela qualidade de vida.



Mas o que é essa tal qualidade? Podemos chamar de qualidade de vida as condições que influem diretamente no bem estar do indivíduo em sociedade.
Bom, se a definimos então por bem estar, fica difícil imaginar uma boa qualidade quando na nossa vida existe a presença constante de dor, ou sofrimento.
Outro dia ouvi assim: sinto uma dor que me irrita!!! Pois é, essa é a função da dor. Ela começa para te avisar que algo esta errado com seu corpo. Quando você não da atenção, a tendência da dor é aumentar para que isso te irrite ao ponto de você tomar alguma providência.
Bom, vamos então voltar ao primeiro parágrafo. Começamos dizendo que as pessoas fazem mudanças em busca de maior qualidade de vida. Porém, infelizmente, as vezes essa busca se torna traiçoeira e ao invés de trazer benefícios acaba por trazer problemas.
O melhor lugar para morar para uns, pode ser horrível para outros. Um programa de exercícios adequado para alguém, pode acabar com outra pessoa com outro biótipo. A dieta da moda que parece mágica na revista, pode ser uma tortura na sua vida. Achar que é forte o suficiente para agüentar a dor, pode lhe trazer danos irreversíveis, queda do rendimento e uma rotina difícil de agüentar.
Ou seja, vivemos em busca da qualidade de vida para o futuro e esquecemos dela no presente. Ignoramos as dores, cansaço, desmotivação pois estamos fazendo tudo isso para conquistar uma melhor qualidade de vida. Ai pergunto: será?!

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Pequenos espaços, grandes soluções!!!

Os apartamentos encolheram e a criatividade teve que entrar em cena para transformar alguns poucos metros em uma casa e não em um grande B.O.!
Tem quem diga que é impossível fazer caber tudo, mas digo-lhes que não é.
Selecionamos um exemplo para mostrar como em 29,52m² é possível ter cozinha completa, duas camas de casal, sala, office e muito mais.



Seguindo na ordem da foto:
1. Quarto com cama de casal
2. Sala 
3. Charmoso cantinho do café
4. Office
5. Vista do quarto
6. Cozinha completa com microondas, lava-louças, cooktop, forno, máquina lava e seca roupas
7. Balcão da cozinha, vista da mesa de refeiçoes e geladeira inverter
8. Banheiro
9. Sala que a noite torna-se um segundo quarto graças a uma cama de casal retrátil

A iluminação é um charme a parte e permite separar os ambientes, mesmo sem parede.
Viram só?! Um "ovinho" pode virar uma casinha, quando feita com muito esmero e orientada por um profissional experiente, dedicado e criativo. 
Se o seu apartamento esta um apertamento, é possível transforma-lo em um espaço super aconchegante e com tudo que você deseja.

Sugestão de contato: 
Engenheiro Luiz A. Tosato
tosatoimoveis@ig.com.br
(11) 9 9969-9392

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Incontinência urinária, um B.O na vida de muitas pessoas

Um assunto que é tabu para muitas pessoas é a incontinência urinária. Por falta de informação esse problema traz muito constrangimento e sofrimento, mas felizmente, não precisa ser assim. Para falar sobre o assunto, tenho o prazer de convidar a Dra Adriana Lyvio Rotta, especialista no assunto e que convive diariamente com pacientes que tomaram coragem, buscaram ajuda e que dia a dia recuperam sua auto estima e qualidade de vida. 
Muito obrigada por compartilhar conosco seus conhecimentos e que honra ter minha professora participando do meu blog!

COMO DIAGNOSTICAR A INCONTINÊNCIA URINÁRIA? (Por Adriana Lyvio Rotta)



Digo que, por experiência clínica (própria), hoje em dia, está simples. Basta buscar no google, pesquisar sobre incontinência urinária (IU), e lá estão diversas explicações de como diagnosticar, o que é, quais os sintomas, sinais e tratamentos!! Vai me dizer que você nunca fez isso...rsrsrs
Primeiro você sente... passa pela situação de perder urina, não acha legal, mas também, imagina que deve ser normal, afinal, escapou tão pouco... porém você percebe que continua a perda e então resolve procurar através da mesma forma de busca “on line”, um profissional para te orientar, tô certa?
Eis que surge outro problema: eu li tantas coisas, tantas dicas, mas afinal, que tipo de profissional poderá me ajudar?

Segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, a IU atinge 5% da população mundial, e mais, no Brasil, a estimativa é de que 10 milhões de pacientes estejam nessa condição.
As mulheres apresentam duas vezes mais o problema comparadas aos homens, por diversos fatores, entre eles, o esforço físico causado pela gestação, prisão de ventre e por uma queda nos níveis de estrogênios quando chega à menopausa.
Mas tudo o que conversamos até agora, não é novidade nenhuma pra você e nosso objetivo aqui não é falar de teoria, mas sim, contar um pouco a rotina de uma profissional especialista na área, que passa diariamente pela experiência de lidar com pacientes incontinentes, de ouvir de homens e de mulheres de diferentes faixas etárias, o que é perder urina.
Digo mais, além de ouvir, atender e tratar destas pessoas, o que mais me vale nisso tudo, é o que os meus pacientes me ensinam sobre a incontinência.
A cada relato, a cada consulta, a cada conversa, percebo que, eles me procuram em busca de cura e melhora da qualidade de vida, e eu através das histórias que ouço, aprendo cada dia mais, como poder ajuda-los.
Acho que este é o nosso objetivo nesse blog. Compartilhar experiências e te mostrar que você não precisa sofrer com seu problema.
Sabe-se que ao perceber a perda de urina, (quem já passou por isso em algum
momento de sua vida vai entender o que vou dizer agora), é uma condição constrangedora, inevitável na maioria das vezes, e que gera consequências na
qualidade de vida, como por exemplo: frustrações, vergonha, marginalização no convívio social e dependendo da situação, problemas psicossociais.
Sendo assim, por medo de algum “acidente”, você começa a evitar a prática de esportes, de atividades sociais, deixa de conviver em grupos pelo simples fato de “pensar” que ao sair, você pode perder urina ao tossir, ao espirrar, se rir muito de uma situação engraçada. Isso tudo é uma situação extremamente desconfortável.
Porém a notícia boa é que quando tratados, a maioria dos indivíduos com IU podem ser curados ou melhorar consideravelmente o seu quadro. O primeiro passo é admitir que há um problema e procurar ajuda.
A IU pode ser tratada através de medicamentos, cirurgias, fisioterapia, ou uma combinação entre essas modalidades.
O tratamento ideal depende da análise minuciosa do problema de forma individualizada e varia de acordo com a natureza específica do problema.
Procure ajuda profissional ao sentir os sintomas de IU. Procure profissionais especializados (médico e fisioterapeuta) e acredite, os resultados costumam ser excelentes.
Beijo, e até a próxima, espero que tenham gostado!!

Adriana Lyvio Rotta
Mestre em Ciência da Saúde pela UNIFESP –Escola Paulista de Medicina
Fisioterapeuta com consultório particular em atendimentos á pacientes com Incontinências Urinárias e Fecais – em Mogi das Cruzes – Na Rua Júlio Prestes, 240 próximo ao SEMAE.
Professora de Anatomia Humana e de Saúde da Mulher

Contato: 4799-0784

Email: adrianalyviorotta@gmail.com

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Diga não ao andador para bebê

Matéria publicada na revista Ser Mais

Diga não ao andador para bebê
Grande vilão entre os fisioterapeutas, seu uso também é condenado pela Sociedade Brasileira de Pediatria

Os meses passam e a cada dia o bebê quer explorar mais o mundo. Acreditando facilitar a vida dos pequenos, as mamães e papais logo correm para o shopping em busca do famoso andador. Pronto! O bebê parece livre para explorar o ambiente e treinar os primeiros passinhos. Certo? Errado!!
Aparentemente inofensivo, o andador está bem longe de ser um aliado no desenvolvimento dos bebês. Seu uso acarretará em malefícios e ainda traz o risco de graves acidentes. A Sociedade Brasileira de Pediatria condena seu uso e entre os fisioterapeutas ele é considerado grande vilão.
Os bebês são curiosos e assim, ao tentar buscar objetos começam a se arrastar, rolar, engatinhar, ajoelhar, ficar em pé, andar com apoio até que enfim conseguem andar sozinhos. Todo esse desenvolvimento garante que o bebê cresça saudável, adquira uma boa postura, fortaleça os seus músculos, adquira coordenação motora e equilíbrio.
 Ao colocar o bebê no andador, deixamos o bebê acomodado e assim, podemos atrasar seu desenvolvimento. Além disso, como geralmente ainda são pequenos para o aparelho, acabam andando na ponta dos pés para alcançar o chão, gerando encurtamento muscular. Se a criança já tiver tamanho para andar no aparelho, pela comodidade de ter uma cadeirinha para se apoiar, geralmente o bebê anda com os joelhos dobrados, além de não treinar o equilíbrio, pois está totalmente estável, fazendo com que depois sinta-se inseguro para andar sozinho.
Com o andador, a criança consegue se deslocar rapidamente e com isso pode ser aproximar de escadas sem que um adulto perceba e cair. Além disso, com o bebê “em pé”, ele torna-se hábil a alcançar e tocar coisas quentes e perigosas, puxar fios elétricos, puxar sobre si mesmo objetos pesados, ou ainda pequenos objetos deixados em mobiliários mais baixos e colocar na boca.
O que fazer?

Bom, ainda não li em nenhum local que tomar conta de um bebê seja moleza. Eles precisam de atenção e cuidado. Coloque tela pela casa, portão que evite acesso as escadas, protetores de quina, protetor de porta, protetor de tomada, retire objetos pequenos ou perigosos do alcance dos pequenos e enfim, deixe-os explorar o mundo a sua volta, sempre com supervisão. Além disso, tenha tempo para seu bebê. Não tem brinquedo que substitua atenção e carinho.

sábado, 25 de junho de 2016

Professores, celulares e alunos. Quem está errado?

Frequentemente nos vemos em uma roda de amigos resmungando do crescente uso do celular, porém, é fato que não vivemos mais sem esses aparelhinhos que parecem carregar o mundo junto com eles. O "vício" do celular definitivamente não tem idade e não mais nos causa espanto ver bebês experts em tecnologia. O problema é que os bebês crescem, chegam na escola, faculdade, atividades extra-curriculares e seus fiéis escudeiros (celulares) os acompanham, gerando confronto entre alunos e professores.
Para falar sobre esse B.O. do uso do celular durante as aulas, convidamos o professor de música Minoru Raphael. E por que escolhemos justo um professor de música? Não, a escolha não foi pela especificidade da aula e sim para esse professor que consegue atrair muitos jovens para a arte e fazer com que quase todo dia, alguns deles postem em suas redes sociais vídeos tocando instrumentos ou cantando. Ai te pergunto... será que o celular precisa ser um B.O?
Boa leitura e ótima reflexão!!! Bjus

                Prof Minoru e seus alunos de um mosteiro

Professores, celulares e alunos. Quem está errado? (por Minoru Raphael)

Vejo por aí professores se descabelando com a questão “aluno-tecnologia”. Há quem toma o celular durante a aula, quem manda recado pro pai e até quem lamenta tantas facilidades. Caminho por outra via, e deixo aqui minha opinião como sugestão aos que ousam ter coragem e disposição para A Mudança.
Antes vale reforçar o bom senso, afinal, até água mineral, exercícios e vitaminas em excesso, prejudicam. Também lembro que até Stevie Jobs foi categórico ao dizer que limitava o tempo de uso dos gadgets por seus filhos, em casa. (2010/New York Times – jornalista: Nick Bilton) Dito isso, vamos ao que interessa.
Acredito que tamanho desconforto por parte de professores denuncie uma desatualização. Tantas queixas me sugerem um desespero camuflado de uma estratégia falida;um despreparo para o diálogo com o perfil do estudante contemporâneo; uma falta de pesquisa por ferramentas interessantes e uma aula possivelmente monótona. O mundo mudou, não há como voltar atrás e talvez falte coragem e disposição para desconstruir a empoeirada tradição pedagógica do dito ensino “bancário(termo de Paulo Freire para designar o processo unilateral, onde o professor deposita conhecimento no aluno). Quando surgiu o telefone, os mais rasos reclamaram que ninguém mais ia ao encontro do outro. Agora olhe os benefícios advindos pelo telefone... A mesma lógica simplória foi usada no nascimento da Internet e hoje,é usada para os celulares, tablets e toda a tecnologia vestível como iwatches e googleglasses. Mas quem pensou fora da caixa enxergou uma oportunidade de melhora didática e crescimento profissional.
Sou entusiasta da nova leva de professores que usa FaceTime para conectar alunos de culturas distantes, ao vivo! Plantão de dúvidas via TweetCam. Professores de Matemática, Física e Engenharia fazendo miséria no Chrome Lab. Professores de História criando aulas incríveis no HistoryClock; os de Geografia se apaixonando pelo Mapsof Word HD. Para a o ensino da Música, metrônomos, afinadores, samplers, Garage Band, Audacity, ProTools. E as dezenas de interativos para Gramática e Língua Portuguesa?! Já tem até estatísticas comprovando o uso do Life Coach para alunos com TDAH! Lousas digitais, mesas digitais, notas colaborativas, conteúdo de provas na Nuvem da Sala...Se não há o empenho para desvendar o fantástico mundo do iTunes-U, que pelo menos uma vez na vida todo professor clique na aba “educação” da Apple Store. Eu cursei a faculdade inteira de chinelo e iPad.
O fato é que vivemos um novo tempo e isso independe das escolas, diretores, coordenadores ou professores aceitarem. Simplesmente “agora é assim”, fim. A questão é se adequar sem preguiça ou medo, e reconhecer que um aluno com o mundo na palma da mão não tem mais interesse pelo seu giz. E digo mais, todo o conteúdo que sai da boca do professor já pode ser comprovado, atualizado ou desmentido em 5 segundos e 2 cliques. Já existem linhas pedagógicas que sugerem a pausa tecnológica(intervalo para liberar o uso de aparelhos e diminuir os níveis de ansiedade do aluno), e não é isso que eu acredito. Meu discurso é em favor da “tecnologização da Didática”. Ao invés de resmungar que os gedgets afastam meus alunos da aula, eu procuro lidar de maneira à fazê-los melhorarem seus resultados entendendo que todo o conteúdo está disponível 24h!(Spotify) Bem como o contato comigo! E repito que isso independe de concordarmos ou não. Esta é a nova condição estabelecida. Os teimosos se afogarão sem sucesso em sua rebeldia. Sim, disponibilidade de informação não significa conhecimento assimilado, eu sei, mas ser a ponte entre esses dois elementos é exatamente o papel do professor moderno.
É claro que eu também já pedi para que guardassem as coisas por um momento, mas chega de reclamar e proibir os gedgets em aula. Ao invés disso, torne sua aula mais interessante que o instagram da Kim Kardashian...

Minoru Raphael
- formado em escola de música e tecnologia EM&T
- formado pelo conservatório Souza Lima & Berklee
- bacharel da faculdade Santa Marcelina
- licenciatura da faculdade Santa Marcelina
- fundador do projeto fábrica de monstros (mais de 90 alunos particulares)
Facebook: Minoru Raphael
Instagram: Minorulandia